16 maio 2018

PARE! PENSE UM POUCO.


Cássio Cunha Lima critica projeto que suprime selo de alimentos transgênicos

O primeiro vice-presidente do Senado, Cássio Cunha Lima, afirmou não acreditar na aprovação do projeto de lei da Câmara (PLC 34/2015) que elimina o símbolo de identificação de alimentos com componentes transgênicos.  O parlamentar recebeu nesta terça-feira (15) representantes da sociedade civil contrários à aprovação da matéria. Pela legislação, os produtos são rotulados com um triângulo amarelo e a letra “T”, que seria suprimido pelo projeto do deputado Luís Carlos Heinze (PP-RS).

— Não quero acreditar que o Senado possa aprovar uma lei que representa um retrocesso no direito à informação do consumidor. Ter a informação de que o produto tem componente transgênico é fundamental — afirmou Cássio Cunha Lima.

Especialista em Agricultura e Alimentação do Greenpeace, Marina Lacôrte participou da reunião com o senador Cássio Cunha Lima. Ela classificou o PLC 34/2015 como um enorme retrocesso.

— O texto quer retirar o direito do consumidor de saber se está ou não comendo transgênicos. O projeto é extremamente perigoso, porque vai retirar um direito adquirido do consumidor à informação — declarou.

A chef de cozinha ítalo-argentina Paola Carosella também esteve no Senado. Ela lembrou que a lei atual para a rotulagem dos alimentos com componentes transgênicos ainda não é completamente seguida no Brasil.

— O projeto tiraria a necessidade de se colocar o carimbo de transgênico em determinados produtos. A forma como vão ser analisados os alimentos com componentes transgênicos também muda. Hoje, essa análise é feita antes. O projeto fala que vai ser feito depois, no fim do processo. Pode ser que seja muito difícil rastrear o transgênico — criticou.

O PLC 34/2015 recebeu pareceres favoráveis nas comissões de Meio Ambiente (CMA); e de Agricultura e Reforma Agrária (CRA). Mas recebeu pareceres pela rejeição nas comissões de Assuntos Sociais (CAS); e de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT). O texto ainda deve passar pelas comissões de Assuntos Econômicos (CAE); e Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor (CTFC). Só depois seguirá para o Plenário.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Flávio Rocha - Pré-Candidato a Presidência da República

 

Quem é Flávio Rocha? 


Nascido em 14 de fevereiro de 1958, no Recife (PE), Flávio Gurgel Rocha é um empresário brasileiro. Casado e pai de quatro filhos, atualmente exerce a função de CEO do Grupo Guararapes, que integra a Rede de Lojas Riachuelo, Confecções Guararapes, Midway Financeira, Transportadora Casa Verde e Shopping Midway Mall. O conglomerado é um dos 15 maiores empregadores do país, com 40 mil colaboradores.
Com poucos meses de vida, mudou-se para Natal (RN). O pai, Nevaldo Rocha, já vivia entre negócios de industrial e comerciante nas duas cidades. O motivo da mudança do Recife para Natal foi buscar melhores condições de implementação da operação industrial. Aos 8 anos, veio com a família para São Paulo. “A indústria vendia para o Brasil todo e tudo acontecia em São Paulo”, disse ele.
Rocha lembra de sua chegada ao colégio Dante Alighieri e do preconceito em relação ao seu sotaque. Tímido, costumava ter as melhores notas da sala e não gostava de ser superado nos boletins. Estudou Administração de Empresas na Fundação Getúlio Vargas.
Pouco menos um ano antes de completar o curso na FGV, Flávio largou o curso para se dedicar ao trabalho no grupo da família. Algo que ele se arrepende até hoje. “Apesar de alguns exemplos de gente que se fez fora da universidade, como Steve Jobs e Mark Zuckerberg, o embasamento acadêmico é fundamental.” O empresário fez cursos de extensão, especialmente na Harvard Business School.

O empresário


A atuação desde cedo no Grupo Guararapes foi um dos motivos de ter deixado a faculdade antes do término do curso. “Eu me envolvi precocemente com o trabalho e quando você acaba dedicando mais tempo ao trabalho, a vida real parece muito mais fascinante”. Era a época da Pool (marca de jeans própria) e esse trabalho o obrigava a ter constantes viagens e faltar às aulas.
A partir dos 14 anos, Flávio já saía das aulas do Dante direto para uma salinha na sede do grupo em São Paulo. O grupo mantinha uma fábrica em Mossoró, no Rio Grande do Norte. No varejo, a operação era realizada com as Lojas Super G, de Guararapes. Esta rede foi uma das pioneiras no sistema de franquias e chegou a 300 lojas no país.
Paralelamente, o Grupo Guararapes já havia adquirido as lojas Riachuelo. O objetivo da companhia era transformar a Riachuelo em um canal de escoamento da produção industrial. “O legado que a minha geração recebeu foi uma belíssima operação têxtil, a maior confecção do Brasil, acoplada à operação de tecelagem propriamente dita, a Guararapes, além da rede Riachuelo, que já estava em todas as regiões, e mais tarde da área financeira”.
Além da atuação à frente do Grupo Guararapes, Flávio Rocha foi um dos fundadores do IDV (Instituto de Desenvolvimento do Varejo). Presidiu a instituição durante quase uma década. Ele integra a lista dos 500 mais influentes da indústria da moda, de acordo com a revista Business of Fashion (BoF). Além disso, participa dos conselhos da Fiesp, IEDI e órgãos setoriais ligados à indústria e ao varejo.
Ele coleciona indicações junto a revistas de negócios do Brasil. Em 2016, foi escolhido pela revista IstoÉ Dinheiro o empreendedor do ano na categoria Varejo. Já teve a mesma distinção pela própria Dinheiro em 2013, assim como pela Época e Forbes Brasil. Sempre entre os CEOs mais influentes da economia nacional.

 

O político


Entre a juventude e o auge como CEO do Grupo Guararapes, Flávio Rocha teve uma carreira como político. Foram duas legislaturas (1987-1990 / 1991-1994) como deputado federal e membro da Assembleia Nacional Constituinte – sua grande motivação para a entrada na política. Desde a juventude, sempre teve inclinações liberais. Foi defensor da emenda constitucional do Imposto Único. Rocha chegou a lançar a candidatura a presidente da República em 1994. Porém, seu partido optou por apoiar Fernando Henrique Cardoso.
No dia 27 de março de 2018, Flávio Rocha se filiou ao Partido Republicano Brasileiro (PRB) em solenidade realizada em Brasília, com a presença do presidente nacional do partido, o advogado Marcos Pereira, além de toda a bancada de deputados federais e de senadores.
No mesmo dia, o PRB anunciou oficialmente a pré-candidatura de Flávio Rocha à Presidência da República. “Antes que venha a pergunta: É para valer? Sim, é para valer. É para ser vice? Não, é para ser candidato à Presidência da República”, afirmou o presidente do PRB, o ex-ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira, na ocasião.
https://www.prb10.org.br

Reflexão


09 maio 2018

Último dia para cadastro biométrico tem horário especial nos postos do TRE-PB

Termina nesta quarta-feira (9) o prazo para realizar o cadastro biométrico e regularizar a situação eleitoral. Para atender toda a população, os postos de atendimentos de João Pessoa começam a funcionar a partir das 7h e vai até às 19h. Em média 300 atendimentos por dia estão sendo feitos apenas no posto de atendimento instalado no edifício-sede do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB). Quem não passar pelo processo terá o título cancelado.

O atendimento ocorre simultaneamente na Central de Atendimento ao Eleitor da Capital (Cenatel), na Rua Odon Bezerra, nº 309, no bairro de Tambiá, e no posto instalado no TRE-PB, em João Pessoa. Em Campina Grande, o único posto de atendimento é Fórum Eleitoral, no bairro da Liberdade.

Para regularizar a situação eleitoral, é necessário levar um documento oficial com foto e comprovante de residência atual. No caso de transferência, o comprovante de residência deve ser de no mínimo três meses. O dia 9 de maio é também a data limite para o eleitor com deficiência ou mobilidade reduzida solicitar transferência para uma seção eleitoral com acessibilidade.

“Estamos na reta final, fazendo este esforço, com todos os nossos funcionários de todas as categorias envolvidos, mostrando o espírito do TRE-PB com relação ao atendimento ao eleitor”, destacou o presidente do TRE-PB, o desembargador Romero Marcelo.
Fonte: G1

O banco quebrou: o que acontece com a minha conta?

Com o susto da liquidação judicial do Banco Neon decretada pelo Banco Central na última sexta-feira (4), muitas pessoas não sabem o que fazer ou o que acontece em uma situação como essa.

A primeira coisa é não entrar em pânico. O sistema bancário brasileiro oferece garantias aos investidores que protege parcial ou integralmente as aplicações.

Para que os correntistas tenham mais segurança, o Fundo Garantidor de Crédito (FGC) protege os recursos aplicados em conta corrente, caderneta de poupança, certificados de Depósitos Bancário, letras de câmbio, imobiliárias, hipotecárias e de crédito imobiliário.

Dólar sobe e atinge R$ 3,60 pela primeira vez em quase 2 anos

O dólar continua em trajetória de alta nesta quarta-feira (9) e chegou à marca dos R$ 3,60, cotação que não era atingida durante o pregão desde 2 de junho de 2016. O cenário externo ainda pesa sobre os mercados diante de temores de juros maiores nos Estados Unidos e tensões geopolíticas envolvendo o país e o Irã.

Às 13h15 a moeda norte-americana subia 0,73%, cotada a R$ 3,5966 na venda. Na máxima do dia, porém, foi a R$ 3,6016. A última vez que o dólar fechou acima dos R$ 3,60 foi em 31 de maio de 2016, quando terminou o pregão vendido a R$ 3,6142.

Perto do mesmo horário, o dólar turismo era cotado a R$ 3,76.

Acordo EUA e Irã
Na véspera, o presidente norte-americano, Donald Trump, retirou os Estados Unidos do acordo nuclear com o Irã e anunciou sanções econômicas ao país. Isso alimentou temores de que a produção e exportação de petróleo iraniano sejam afetadas, o que elevaria os preços da commodity.

Preços mais caros de petróleo impactam a inflação e podem levar o banco central dos Estados Unidos, o Fed, a subir mais os juros no país. Com taxas mais altas, os EUA se tornariam um destino mais atraente para investimentos aplicados em outros mercados, como o Brasil, o que pode provocar fuga de dólares e gerar uma valorização da moeda americana.

Diante disso, os preços do petróleo avançavam cerca de 3% nesta manhã, acima de US$ 70,98 por barril, perto das máximas do fim de 2014.


Sem chances de aprovação, PEC do foro serve de palanque a pré-candidatos

A Câmara dos Deputados instala na tarde desta quarta-feira (9) uma comissão especial para analisar a proposta de emenda à Constituição (PEC) do foro privilegiado.

A criação do colegiado poderia ter ocorrido desde 12 de dezembro do ano passado, quando o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), mandou que os líderes partidários indicassem os integrantes da comissão. Mas o assunto ficou congelado até a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que restringiu o foro por prerrogativa de função a parlamentares, na última semana.

A instalação de comissões especiais para análises de PECs faz parte do procedimento da Câmara. As peculiaridades desse movimento, contudo, devem-se a duas características deste ano: tem eleição em outubro e a maioria dos congressistas estará na disputa; e há uma intervenção federal em andamento, o que impede que o Congresso vote qualquer alteração na Constituição.

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02 maio 2018

filme Nada a Perder - Sucesso nas telonas

Leia a sinopse
Cinebiografia autorizada do bispo evangélico Edir Macedo (Petrônio Gontijo), empresário fundador e líder espiritual da Igreja Universal do Reino de Deus e proprietário da Record TV. Baseado nos livros da trilogia homônima, conta a história do homem que enfrentou diversos momentos de turbulência enquanto perseguia sua convicção.
Nos Cinemas do Brasil


ACESSE O LINK E SAIBA MAIS SOBRE A CINEBIOGRAFIA DE EDIR MACEDO

Veja mais sobre o prédio que desabou em São Paulo

Bombeiros confirmam, oficialmente, quatro desaparecidos no desabamento do prédio

SÃO PAULO - O capitão do Corpo de Bombeiros Marcos Palumbo confirmou no início da tarde desta quarta-feira, 2, mais três vítimas oficialmente desaparecidas: uma mãe, Selma Almeida da Silva, de 48 anos, e dois filhos gêmeos (Welder e Wender, de 9 anos) que estariam no 8° andar do prédio.

A quarta vítima foi identificada como Ricardo Amorim, de 30 anos, que estava sendo resgatado no momento em que o edifício ruiu. A Prefeitura acabou de confirmar oficialmente as identidades das vítimas desaparecidas. Segundo os Bombeiros, ao todo 49 pessoas que viviam no prédio ainda não se apresentaram.
Veja exato momento em que o prédio desaba.

Toffoli será relator de ação de Lula contra juiz Sérgio Moro

Defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva quer retirar de Moro
a ação penal sobre o sítio em Atibaia

Nos depoimentos, são mencionadas reformas no sítio em Atibaia, que o MPF (Ministério Público Federal) diz ter sido entregue a Lula a título de propina, em troca do favorecimento de determinadas empreiteiras em contratos com a Petrobras.

Após a decisão da Segunda Turma, na semana passada, a defesa de Lula pediu a Moro que não só a delação da Odebrecht como todo o processo sobre o sítio em Atibaia saísse das mãos do juiz federal do Paraná. Entre os argumentos está o de que o ex-presidente não poderia ser julgado pelos mesmos fatos em mais de uma jurisdição.

Sérgio Moro negou o pedido, afirmando que o caso do sítio possui “outras provas”, e por isso, por ora, deve permanecer em Curitiba. A decisão levou a defesa de Lula a entrar com a reclamação no Supremo, com o objetivo de garantir a transferência do processo para São Paulo, onde os supostos crimes teriam ocorrido, ou para Brasília, onde o ex-presidente atuava à época dos fatos. 

STF interrompe julgamento que restringe foro privilegiado faltando um voto

Placar atual é de 7 a 3 pela restrição, o que mandaria, na teoria, processos da Lava Jato para a primeira instância judicial. Mas ainda não há definição clara sobre o alcance prático da futura decisão.

O Supremo Tribunal Federal (STF) adiou para esta quinta-feira (3) a decisão de reduzir parte dos direitos concedidos pelo foro privilegiado a políticos que são alvo de investigações e processos na Justiça. A sessão desta quarta-feira (2) terminou sem o voto de Gilmar Mendes, assim como as considerações finais do relator, Luis Roberto Barroso.

Já existe maioria de 7 a 3 para restringir sensivelmente o alcance do foro especial por prerrogativa de função, mecanismo que garante a pessoas com cargo público responder a processos em tribunais superiores. Mas as mudanças só se dão, de fato, a partir do resultado final – ainda há possibilidade de um pedido de vista por parte de qualquer um dos ministros, ou mesmo uma reconsideração do voto proferido.

Pelo novo entendimento, apenas crimes praticados no exercício do mandato ou em função do cargo continuarão a gozar do foro privilegiado. Com essa decisão, centenas de processos que hoje estão no STF ou no Superior Tribunal de Justiça (STJ) podem descer para instâncias inferiores. Porém, ainda há uma série de indefinições sobre a execução da decisão. Não está definido, por exemplo, como ocorrerá essa transferência de instância. Acredita-se que pode acontecer uma análise caso a caso.

Por exemplo: a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) é acusada de caixa 2 na campanha ao governo do Paraná em 2014, quando já estava no Senado e, portanto, tinha foro. Não está claro ainda, se o caso dela será encaminhado à primeira instância. O mesmo ocorre com o senador Aécio Neves (PSDB-MG), com denúncias de corrupção durante a última campanha presidencial, quando foi derrotado. Ele estava no exercício do mandato no Senado, com foro, portanto. Mas, como não foi eleito à Presidência, pode ser julgado na primeira instância nesse caso?

Outra incerteza é quanto ao alcance da medida. Inicialmente, houve uma interpretação de que a restrição atingiria apenas parlamentares federais. No entanto, a decisão deve gerar uma jurisprudência para todas as autoridades com foro especial, o que geraria uma espécie de efeito cascata em outros órgãos federais, mas também estaduais e municipais.

Seis ministros concordaram com a tese do relator, Luis Roberto Barroso, de limitar o foro privilegiado aos crimes praticados no exercício do mandato e em função do cargo. Em seu voto, Barroso destacou que tramitam no STF mais de 500 processos contra agentes políticos – 435 inquéritos e 101 ações penais, segundo dados de maio de 2017. Votaram a favor de fixar um critério mais restritivo do foro: Marco Aurélio Mello, Rosa Weber, Cármen Lúcia, Edson Fachin, Luiz Fux e Celso de Mello, além do próprio Barroso.

Um estudo da FGV Direito Rio sobre os processos criminais em trâmite no STF entre 2007 e 2016 indicou que mais de 90% das ações penais envolvendo políticos tendem a ser redistribuídas para a primeira instância caso a proposta de Barroso seja aplicada.

De acordo com levantamento do Núcleo de Estudos e Pesquisas da Consultoria Legislativa do Senado, um total de 54.990 pessoas têm foro privilegiado hoje no Brasil, dos quais 38.431 com previsão na constituição federal e 16.559 por normas estaduais e municipais.

Entre esses, há alvos da Lava Jato – mais de 20 senadores e 50 deputados federais. Todos ficariam sujeitos a perda de foro. Mas as questões ainda indefinidas deixam margem para diversas dúvidas.

Temor político
A demora em retomar o julgamento se deveu, em boa parte, à pressão de políticos que podem ser atingidos pela decisão. Em ano de eleição, caso não reeleitos, boa parte deles perderá o foro. Mas nem todos os processos seguirão para o juiz Sergio Moro, algo que a maioria dos políticos temem. O magistrado paranaense é responsável por boa parte das acusações que envolvem a Lava Jato.

Contudo, o destino final dependerá do local em que o crime foi praticado. Por exemplo, há acusações que esbarram nas investigações da operação e estão com o juiz Marcelo Bretas, no Rio de Janeiro – caso do ex-governador Sérgio Cabral.

Isso também vai influenciar no tempo de análise de cada processo. Moro e Bretas são conhecidos pela celeridade. Acontece que suas varas são restritas a ações da Lava Jato, e não recebem processos sobre outras coisas, o que dá mais agilidade nos julgamentos.

Longo julgamento
A votação da restrição do foro havia sido suspensa em novembro do ano passado, quando o ministro Dias Toffoli, que assume a presidência da Corte em setembro, pediu vista. Em seu voto, disse ser favorável às atuais regras do benefício. “Sou favorável às regras de prerrogativa de foro, pois entendo que numa federação complexa e desigual, quem deve julgar as autoridades máximas do país não deve ser o poder local, a polícia, no caso, um poder de primeira instância”.

Em duras críticas a quem atribui a impunidade às concessões possibilitadas pelo foro, Toffoli falou em preservação da “imparcialidade”. “Além de evitar manipulações políticas no julgamento e a subversão da hierarquia, a prerrogativa de foro tem como privilegiar a máxima imparcialidade no julgamento. (...) dizem que resultou em cultura da impunidade. O que não se fala é que só há bem pouco tempo as instituições brasileiras passaram a ter condições normativas e institucionais para atuar de forma independente no combate à corrupção”.

O ministro Alexandre de Moraes concordou com a restrição do benefício, mas defendeu que o foro deveria valer para crimes cometidos a partir da diplomação dos parlamentares, independente da relação com o cargo. As críticas à tese de Barroso passam pelas possibilidades de múltiplas interpretações e incertezas.

Ricardo Lewandowski também corroborou com a tese de Alexandre de Moraes e Dias Toffoli. Durante sua exposição, Gilmar Mendes, cuja exposição do voto ficou para amanhã, fez diversas ponderações que já dão pista de sua posição – o placar final deve ser de 7 a 4 pela restrição.

Ele disse que não deseja ser “profeta do mal”, mas afirmou: “Se está encaminhado para isso, eu já adianto: não vai dar certo, vai dar muito errado. Temos que avançar em algumas outras premissas. Tem que ficar limitado a situações de simetria do plano federal”.

E ainda completou: “É muito fácil enganar o povo. E nem é proibido enganar o povo. Mas é cruel enganar o povo. Temos que deixar claro que estamos fazendo uma grande bagunça. Aquilo que estamos estabelecendo para os políticos também estabelecemos para todos. Vamos avançar e assumir isso.”
gazetadopovo

28 abril 2018


Conheça algumas curiosidades do sertão da Paraíba

Placas do Mercosul valerão para novos e transferidos

Temos um novo capítulo na novela das placas do Mercosul. A proposta, na forma da resolução 729 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), deverá sofrer alterações de acordo com o sugerido pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), na quarta-feira (25), para a Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados. Enquanto isso, texto continua suspenso pelo governo, segundo noticiou a Agência Câmara.


As alterações propostas pelo Denatran determinam que veículos novos, ou usados que passem por processo de venda, deverão receber as placas do Mercosul. Em outros casos, entretanto, não será obrigatório que o motorista substitua as placas já existentes.

No texto original, previa-se que todas as placas deveriam ser substituídas, em qualquer situação, até 2023. A data de início da aplicação do padrão Mercosul seria 1º de setembro de 2018. Este dia, contudo, pode mudar devido à tramitação do projeto.

Já é a terceira vez que a resolução sofre alterações. Em março, a proposta foi suspensa com base em manifestação do Ministério Público Federal (MPF) do Amazonas. A justificativa é que teria havido irregularidades na criação do projeto, levando ao favorecimento de empresas que possuem a tecnologia necessária para fabricar as placas. O MPF do Amazonas também defendeu que as novas placas trariam gastos elevados para a população brasileira.

Assim, à época, foi decidido pelo governo que a resolução 729 seria suspensa por 60 dias. No período, a proposta seria analisada por um grupo técnico. Este prazo que se encerra no fim de maio, mas poderia ser adiado caso a equipe concluísse a investigação. Da mesma forma, a análise também pode estender o prazo final. As mudanças propostas pelo Denatran já fazem parte da avaliação.

O padrão de placas do Mercosul é uma forma de normatizar a identificação de veículos que fazem parte do acordo econômico, ou seja, Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. A decisão que define o padrão regional é a Resolução Mercosul do Grupo Mercado Comum de número 33, publicada em 2014.

As novas placas, além de padronizar os veículos, também contam com novas tecnologias através de códigos QR e chips, o que impede a clonagem e possibilita o rastreamento dos carros. Por isso, houve a argumentação de que elas encareceriam o processo de emplacamento de veículos no país.

Assim, em resposta aos protestos publicados pelo MPF da Amazônia, o Denatran, na quarta-feira, se manisfetou. De acordo com o órgão, existem cartéis no ramo das placas em operação no país, o que pode levar um par de placas a custar R$800 em algumas regiões.

O Departamento Nacional de Trânsito garante que estas organizações seriam eliminadas durante o processo de implementação das placas do Mercosul. Assim, o custo seria reduzido se comparado ao que se paga hoje. A proposta do órgão será discutida pelo Conselho Nacional de Trânsito no dia 10 de maio.


R7.com 

18 setembro 2015

Lula se reúne com Cunha e pede para segurar pedidos de impeachment Leia mais em: http://zip.net/bkr19x

Em Brasília 

  • Márcio Neves/UOL

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu nesta sexta-feira, 18, em Brasília, com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Preocupado com o avanço de um processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, Lula pediu a Cunha que segure os pedidos de afastamento.

Na avaliação do ex-presidente, se um processo assim começar a tramitar na Câmara, será muito difícil conter a pressão das ruas. Para Lula, a situação de Dilma é "gravíssima" e o governo precisa do apoio do PMDB para que a presidente consiga aprovar o pacote fiscal e terminar o mandato.

Cunha rompeu com o governo em julho por avaliar que o Palácio do Planalto está por trás das acusações contra ele. O presidente da Câmara foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República ao Supremo Tribunal Federal, por corrupção e lavagem de dinheiro, no rastro do escândalo da Petrobras.

O presidente da Câmara recebeu nesta quinta-feira, 17, o aditamento ao principal pedido de impeachment contra Dilma. A entrega foi feita pelo jurista Miguel Reale Jr. e por uma filha de Hélio Bicudo - um dos fundadores do PT -, com apoio dos principais líderes de partidos de oposição, como o PSDB e o DEM, e de dissidentes da base aliada, incluindo políticos do PMDB. O pedido diz que Dilma cometeu crime de responsabilidade, cita o escândalo de corrupção na Petrobras e as pedaladas fiscais.

O Tribunal de Contas da União (TCU) ainda examina as contas de Dilma. A possível rejeição do balanço também poderá abrir caminho para abertura de um processo de impeachment.

Mensagem da Semana: ‘Esperança para o Brasil’

O PRB tem uma história limpa repleta de bons serviços à nação

O PRB tem uma história limpa repleta de bons serviços à nação

Olá republicanos de todo o Brasil.

No meu discurso na ocasião do aniversário de 10 anos do PRB, dia 25 de agosto, em Brasília, eu disse que tenho ouvido por todo o Brasil que nosso partido é a esperança da política diante da atual conjuntura. Não é exagero.

A desilusão dos brasileiros com a política e os políticos se dá justamente pelo alto grau de corrupção que assola o País. E é aí que o PRB entra. São 10 anos de bons serviços prestados à nação, sem máculas ou manchas.

Atravessamos um dos piores momentos da nossa economia, e a instabilidade política é em boa parte responsável por isso. Tanto uma quanto a outra são resultantes da desmoralização do serviço público.

Tenho dito e não é apenas retórica: precisamos resgatar a prática da boa política. Mas isso só é possível com atitudes concretas e bom exemplo. Se você compartilha desse espírito, você está alinhado com nosso pensamento.

Vale lembrar que aqueles que forem achados agindo diferentemente da orientação da Executiva Nacional serão exemplarmente punidos – respeitado, claro, o direito de defesa resguardado pela nossa Constituição Federal.

Se queremos melhorar o Brasil, devemos começar por nós mesmos. Quem está disposto? Aproveite e assista abaixo o programa do PRB que foi ao ar em cadeia nacional de televisão no último dia 8.

Boa semana a todos.

Marcos Pereira – advogado e presidente nacional do PRB

Foto – Douglas Gomes – Liderança do PRB