17 outubro 2010

BISPO MACEDO ALERTA PARA O VOTO NO 2º TURNO


A principal característica do profeta velho é o engano.
Em I Reis 13, encontramos um homem de Deus sendo enganado por aquele que deveria orientá-lo, falar a verdade e guiá-lo no caminho certo.
Temos visto nos últimos dias uma verdadeira demonstração de que o espírito do profeta velho continua atuando e tentando levar as pessoas ao engano.
Veja o que aconteceu com o pastor Silas Malafaia, que iniciou a campanha política apoiando a candidata Marina Silva e depois, usando o argumento frágil de que o partido dela, o PV, apoiava o aborto, mudou de lado e, para justificar que não apoiaria a candidata Dilma, acusou o PT de ser a favor do aborto e apoiar o casamento de homossexuais. Pronto, o caminho estava aberto para, sabe-se lá com que interesse, apoiar o candidato Serra.
Como não há nada escondido que não seja revelado, veio a declaração do próprio Serra, em vários meios de comunicação, de que é favorável ao casamento de homossexuais. E não para por aí não. Explodiu como uma bomba a denúncia de algumas ex-alunas da esposa do candidato, Monica Serra, que ficaram indignadas com a hipocrisia do casal de que, como cristãos, são radicalmente contra o aborto. Inclusive, a Sra. Monica chegou a dizer que se Dilma vencesse, ela iria matar as criancinhas.
Revoltadas, as alunas disseram que em uma aula, muito tempo atrás, a Sra. Monica declarou que havia feito aborto, com o consentimento de seu marido José Serra.
Agora ficam as perguntas: O que fez o pastor Malafaia mudar de lado? Ele vai continuar apoiando o Serra?
Diante desse cenário temos que lembrar o que aconteceu com o homem de Deus (I Reis 13) que seguia o seu caminho e foi levado à morte, enganado pelo profeta velho, porque não guardou a sua fé.

14 outubro 2010

Dilma é vítima de mentiras espalhadas pela internet


Recebi recentemente um e-mail, destes que em princípio parecem ter o nobre intuito de nos alertar para algo grave. A mensagem dizia que a candidata à Presidência da República, Dilma Roussef, teria afirmado: “Nem mesmo Cristo querendo, me tira essa vitória”. O spam, com texto pobre, dizia: “Após a inauguração de um comitê em Minas, Dilma é entrevistada por um jornalista local...” Como as informações eram muito vagas (um comitê em Minas; um jornalista local), saí em busca de algo mais consistente, como um vídeo da suposta declaração ou ao menos uma gravação em áudio, mas não encontrei nada. Assim, tive certeza que se tratava de mais uma mentira.

Se os cristãos fossem tão ágeis e eficientes para usar as ferramentas modernas da comunicação na pregação do Evangelho, assim como parecem ser para disseminar boatos, certamente muitas almas seriam ganhas para o Senhor Jesus.
Quem pensa que está prestando algum serviço ao Reino de Deus, espalhando uma informação sem ter certeza de sua veracidade, na verdade, está fazendo o jogo do diabo.
O Senhor Jesus não precisa de advogados, nem de assessores de comunicação que saiam em “defesa” de Seu Nome. Ele precisa de verdadeiros cristãos, que entendam, vivam e preguem a Verdade.
Devemos observar que pessoas mal intencionadas têm procurado confundir muitos cidadãos com mentiras mal elaboradas, a fim de atrapalhar o trabalho sério de alguns candidatos. Pense nisto.
Nestes dias que antecedem as eleições, devemos observar se a plataforma dos candidatos em quem pretendemos votar, não pode vir a prejudicar a Igreja. Use seu voto de forma consciente e responsável.

Coletânea de Mentiras


Ontem escrevemos aqui sobre boatos mentirosos que circulam pela internet caluniando a candidata Dilma Rousseff.
Hoje somos surpreendidos com um título igualmente calunioso do jornal Folha de S. Paulo. A manchete diz: “Edir Macedo defende Dilma sobre aborto”
O jornal não leu o que foi escrito. Ou leu, e calculou exatamente cada palavra deste título.
Isso se chama mau jornalismo. Manipulação. Injúria. Postura bem comum na coletânea de mentiras que o Grupo Folha tem publicado, nos últimos tempos, contra mim e a IURD.
O fato é que sequer citei a questão do aborto em meu texto publicado neste blog. Não há uma palavra sobre isso nas 35 linhas escritas. Peço que analisem o que foi publicado (leia aqui).
Tudo o que escrevemos foi que era mentirosa a informação de que Dilma Roussef teria dito que "nem Jesus Cristo lhe tiraria a vitória nessas eleições", entre outros boatos.
O que me causou consternação foi o fato de usarem o nome do Senhor Jesus nesse joguete e de que muitos cristãos estavam caindo nesta cilada.
A postura da Folha é mais uma manifestação de jogo político baixo e a tentativa de se atingir uma candidata às vésperas de uma eleição.
Se o Grupo Folha não tem coragem de admitir que apoia um candidato, ao menos tem como obrigação não vilipendiar a fé de milhões de pessoas com mentiras e induções.
Nada mais sórdido que a distorção da verdade.

Os odiados


Quem tem prazer em ser odiado? Ninguém, creio. Contudo, o Senhor garante que esse sentimento acompanhará Seus seguidores por todo o mundo. E, se por acaso, o discípulo não carrega em si o desprezo e o ódio do mundo, certamente não tem nada a ver com Ele. Quem quiser evitar ser alvo disso, basta negar a fé.
Muitos têm abraçado a fé cristã, mas, cedo ou tarde, chega o momento em que precisam se definir. Neste momento, infelizmente, a maioria se acovarda e prefere salvar a própria pele. Para os tais, um aviso:
…aquele que Me negar diante dos homens, também Eu o negarei diante de meu Pai, que está nos céus. Mateus 10.33
Deus tem permitido essa situação para com todos os chamados. Porém, escolhidos serão apenas os odiados que se mantiverem firmes até o fim.
Sereis odiados de todos por causa do Meu nome; aquele, porém, que perseverar até ao fim, esse será salvo. Mateus 10.22
Sereis odiados de todas as nações, por causa do Meu nome. Mateus 24.9
Sereis odiados de todos por causa do meu nome; aquele, porém, que perseverar até ao fim, esse será salvo. Marcos 13.13
De todos sereis odiados por causa do meu nome. Lucas 21.17

O Templo de Salomão


O primeiro templo, idealizado por Davi, foi erguido por seu sucessor e chamou a atenção de todo o mundo conhecido na época pelo apuro de sua construção, além de sua grandiosidade. Mas Deus mostrou a Israel que de nada adiantava o povo ter do bom e do melhor se estivesse longe dEle.
Quando o povo de Israel conquistou Jerusalém, fez dali o centro nervoso de seu reinado. Davi, então rei, já morava em um suntuoso palácio.  Um 
dia achou que não era certo ele morar em uma grande e complexa edificação de pedras e madeira e a Arca da Aliança habitar em uma tenda de tecido, o Tabernáculo. Cultivou em seu coração a ideia de construir um grande templo para Deus, um prédio fixo em que tudo seria feito como no Tabernáculo, mas com um caráter permanente.

O segundo livro de Samuel, em seu sétimo capítulo, mostra claramente Davi contando a Natã, profeta e braço direito do rei, seu intento. Todavia, Deus deixou bem claro que Davi não construiria o templo, mas seu filho e sucessor. Contudo, Davi poderia começar a estocar o material para a grande empreitada (leia 1 Crônicas 28. 2 – 6).
Quando Davi sentia que seus dias na Terra acabariam, chamou seu filho Salomão e determinou que ele subisse ao trono após a morte do pai, como foi feito.
O reinado de Salomão foi marcado pela paz de Israel com os povos do mundo conhecido na época, pela sabedoria do monarca (concedida a ele por Deus conforme seu pedido) e por muito luxo e ostentação.
Mas não só o luxo chamou a atenção na construção do grande templo. A organização da grande obra foi algo sem igual em se falando de construções da época, com os melhores profissionais dos mais diferentes lugares. Milhares de homens participaram da obra. Para cortar a madeira – cedro do Líbano e ciprestes – foram designados 30 mil homens. Só para o corte de pedras em Jerusalém foram 80 mil profissionais. Os demais foram cerca de 70 mil operários de serviços gerais e seus superintendentes. Enquanto as madeiras e rochas eram matérias-primas locais, foram importados o ouro, a prata e outros metais das melhores procedências da época. Reis aliados de Israel também contribuíram na obra. Hirão, rei de Tiro, por exemplo, enviou a Salomão seus melhores arquitetos e artesãos.
O local da obra seria o Monte Moriá, onde Deus teria aparecido a Davi e onde Abraão teria levado seu filho Isaque para sacrificá-lo, sendo salvo disso por um anjo que segurou sua mão (leia II Crônicas 3. 1).
Ao todo, o templo foi construído em sete anos. Era famoso não somente por seu tamanho colossal, mas sobretudo pelo esmero da obra, que utilizou do melhor então disponível em se falando de tecnologia e arte. No livro de I Reis, detalhes mostram o estilo da construção, bem como sua realização: as pedras e diversos materiais eram levados prontos para seu uso, sem que fossem quebrados ou serrados no local.
Era o prédio mais suntuoso de que se tinha notícia, com diversas câmaras e antecâmaras, reproduzindo no centro de tudo a mesma conformação do antigo Tabernáculo – que, desmontado, teria sido levado e guardado no templo. Era um grande complexo com objetos de arte e utensílios luxuosos em cada centímetro de sua extensão.
Para a festa de inauguração, Salomão realizou uma grande cerimônia que durou sete dias, com a presença do povo israelita e de representantes dos povos aliados. A Arca da Aliança foi levada para o Santo dos Santos, e uma nuvem encheu a sala para velar a presença de Deus (leia I Reis 8. 1 – 11).

Deus abençoou o templo e prometeu sua proteção a Israel, mas somente enquanto o povo mantivesse sua fé incorruptível. Se a idolatria fosse introduzida, não somente Israel seria punido, como o templo seria destruído.
Rodrigo Silva, arqueólogo encarregado do Museu de Arqueologia Bíblica Paulo Bork, em Engenheiro Coelho (SP), conta: “O templo, infelizmente, trouxe a ‘burocracia religiosa’, pois enquanto no Tabernáculo os fiéis conversavam com os sacerdotes, no grande templo se Salomão as ofertas e sacrifícios passavam por várias pessoas até chegarem aos sacerdotes”. Além disso, segundo o professor Rodrigo, o povo de Israel não tardou a idolatrar, de certa forma, o próprio templo, que passou a ser o orgulho de Israel.
Anos mais tarde, a corrupção e a idolatria dos israelitas fez com que a Palavra de Deus não voltasse atrás e Israel fosse derrotada pelos babilônios, reinados por Nabucodonosor. O templo, orgulho do povo judeu até hoje, foi dilapidado, saqueado, destruído até em seus alicerces. De nada adiantou tanto apuro na construção, tanta tecnologia de ponta, tanto luxo, se o povo se aproximou da obra de suas próprias mãos, mas se afastou de Deus. Enquanto o templo tinha em Deus sua razão de existir (aplicando-se uma analogia entre o prédio e o povo de Israel), manteve-se de pé, incólume. Quando o próprio templo passou a ser o centro das atenções, e não o Deus Todo Poderoso para quem ele havia sido erguido, não ficou pedra sobre pedra nem dele e nem de Jerusalém. Novamente o povo israelita era subjugado por outra raça, como no passado.

22 julho 2010

O Ferreiro

...Era uma vez um ferreiro que, após uma juventude cheia de excessos resolveu entregar a
sua alma a DEUS. Durante muitos anos serviu a DEUS com afinidade, mas, apesar de toda sua dedicação nada parecia dar certo na sua vida. Muito pelo contrário seus problemas e aflições acumulavam-se cada vez mais.
Uma bela tarde um amigo que o visitara, e que se compadecia de sua situação difícil, comentou: "É realmente estranho que, justamente depois que você resolveu se tornar um homem temente a DEUS, sua vida começou a piorar e os seus problemas aumentaram. Eu não desejo enfraquecer a sua fé más apesar de toda a sua crença e preocupação com o mundo espiritual eu percebo que nada tem melhorado" disse o amigo. (fez-se então um silêncio). Pois o Ferreiro já havia pensado nisso muitas vezes, sem entender o que acontecia em sua vida. Entretanto o Ferreiro não queria deixar o amigo sem uma resposta, e, começou a falar e dar uma explicação para o amigo.
E assim respondeu o Ferreiro ao amigo ... "Eu recebo nesta oficina o aço ainda não trabalhado e preciso transforma-lo em belas espadas! Primeiro eu aqueço a chapa de aço num calor infernal, até que fique vermelha. Em seguida sem qualquer piedade eu pego o martelo mais pesado e aplico golpes até que a peça adquira a forma que desejo. Logo em seguida eu a mergulho num balde de água fria, a oficina inteira se enche com o vapor, enquanto a peça estala e grita por causa da súbita mudança de temperatura. Tenho que repetir esse processo até conseguir a espada que tanto desejo, repito isso varias vezes."
(outro silêncio), continuou o Ferreiro ...

"As vezes, o aço que chega até as minhas mãos não consegue aguentar esse tratamento. O calor, as marteladas e a agua fria terminam por enchê-lo de rachaduras, e eu sei que jamais se transformará na forma de uma boa lâmina de espada. Então, eu simplesmente a coloco no monte de ferro-velho que você viu na entrada da oficina"
(mais um silêncio) e o Ferreiro concluiu ao amigo.
"Sei que DEUS sabe que tenho provado do fogo das lutas e aflições da vida.
Tenho aceito as marteladas que a vida tem me dado, e às vezes sinto-me tão frio como a água que faz o aço sofrer."
Mas a única coisa que peço é:
"Meu DEUS não desista, até que eu consiga tornar a forma que o SENHOR espera de mim, tente da maneira que achar melhor, pelo tempo que quiser. Mas ... Jamais me coloque no monte de ferro-velho das almas".

O SENHOR E O SERVO - BISPO MACEDO


Para que se tenha uma ideia apropriada do relacionamento entre o Senhor Jesus e os Seus servos é preciso voltar às origens do relacionamento humano entre os senhores e os seus servos.
Desde os tempos mais remotos, a única diferença entre o servo e o animal de carga era que um possuía razão e o outro não. De fato, a pessoa serva ou escrava não tinha a livre disposição da sua própria personalidade e bens. Ela não tinha nem o mínimo direito de expor ao mesmo a sua personalidade, quanto mais satisfazer aos seus caprichos.
Naqueles tempos, havia várias formas de se impor às pessoas a condição de escravas ou ser vas. As mais comuns eram:
Primeiro – Através da compra. Os servos eram adquiridos por um valor, como se fossem um objeto qualquer, e passavam a ser propriedades daqueles que os compravam. Nesse caso, estão enquadrados os verdadeiros servos do Senhor Jesus Cristo, pois foram comprados, não por di nheiro, mas pelo Seu precioso sangue. Podemos compreender melhor quando o apóstolo Paulo diz: “Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo” 1Co 6.20. Também o apóstolo João diz: “Digno és de tomar o livro e de abrir-lhe os selos, porque foste morto e com o Teu sangue compraste para Deus os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação e para o nosso Deus os constituíste reino e sacerdotes; e reinarão sobre a terra” Ap 5.9,10. Quer dizer: o sangue do Senhor Jesus foi o preço para nos tirar da condição de escravos do inferno para a futura condição de reis e sacerdotes para Deus.
Segundo: Com imposição política. Nesse caso, os prisioneiros de guerra eram feitos escravos.
Terceiro: Por nascimento. Os filhos nascidos na casa de pais escravos, legalmente tornavam-se, automaticamente, escravos. A ideia aqui é que os filhos daqueles que têm servido ao Senhor Jesus venham servi-Lo também. O fato de muitos filhos de servos não estarem também na condi ção de servos é porque a personalidade de seus pais não tem sido adequada a do servo bom e fiel. Quando o servo é bom e fiel, então, os seus filhos também serão servos, bons e fiéis.
Quarto: Como restituição. Se o ladrão não tivesse com que restituir o roubo e pagar seus danos, ele podia ser vendido como escravo.
Quinto: Por falta de fundo para pagar a dívida. A pessoa que não tinha com que pagar a sua dívida era forçada a vender os filhos como escravos ou então os filhos eram confiscados pelo credor. O próprio devedor falido, bem como a sua esposa e filhos, comumente se tornavam es cravos do credor. O importante é que a dívida tinha que ser paga, não importando o sacrifício que teria que ser feito para isso. O caso da viúva que veio até o profeta Eliseu é um exemplo disso (2 Reis 4). De acordo com a lei mosaica, um escravo hebreu precisava trabalhar por 6 anos para ter direito a sua liberdade. E, então, o seu senhor era obrigado a lhe dar alguma recompensa para que ele pudesse dar início à vida por seus próprios meios.
Sexto: Por auto-venda. Uma pessoa poderia vender-se, voluntariamente, à escravidão, a fim de escapar à miséria. E mesmo assim, após 6 anos, ela poderia se redimir. Nesse caso, ela não poderia sair de mãos vazias, pois o seu senhor tinha que lhe dar alguma compensação. Muitos se têm proposto a servir ao Senhor Jesus apenas para fugir da vida miserável em que vivem, ou do lago de fogo eterno. Entretanto, algum tempo mais tarde, se redimem da sua servidão ao Senhor Jesus e buscam na lei do mundo o direito de algumas migalhas para começar a viver livremente.
Sétimo: Por meio do rapto. Na lei de Moisés, raptar uma pessoa e reduzi-la à escravidão era uma ofensa punida com a morte. Os irmãos de José se tornaram culpados desse crime e, por isso mesmo, temeram muito as consequências.
Qualquer que fosse a condição da aquisição do servo, comprado ou como cativo prisioneiro de guerra, ele não tinha nenhum direito, somente obrigações. Ora, isso incluía salários ou qual quer tipo de recompensa. Os senhores lhes davam comida, água e tempo para  dormir, apenas com o intuito de recompor suas forças para o trabalho diário. No mais, era só servir. Não havia determinada hora limite de trabalho; ele tinha que estar disponível para servir ao Senhor a todo e qualquer momento.
Jesus só é Senhor dos que lhe servem.