12 julho 2013

Deputados pedem carona em ‘voo da FAB para ver o papa

A Câmara dos Deputados prepara um "voo do papa" para levar parlamentares à recepção oficial ao papa Francisco no dia 22 de julho, quando o pontífice estará no Rio de Janeiro por ocasião da Jornada Mundial da Juventude, evento da Igreja Católica que deve receber mais de 2 milhões de pessoas. Um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) deve sair de Brasília no dia do evento.

Pelo menos 20 deputados já pediram ao presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), para entrar na comitiva que vai recepcionar o papa. Os líderes partidários, por sua vez, foram convidados por Alves e aguardam ainda mais informações para saber se será possível a carona em um avião da FAB para todos.

Um modelo de maior capacidade deverá ser requisitado, uma vez que a aeronave usada de forma mais constante pelos dirigentes do Legislativo dispõe de catorze poltronas. A viagem terá caráter oficial. O convite aos parlamentares foi feito pela Arquidiocese do Rio de Janeiro, que organiza a Jornada Mundial da Juventude.

A composição da comitiva ainda não foi fechada pela presidência da Câmara, nem a aeronave foi solicitada oficialmente à FAB.

Além dos parlamentares, a presidente da República, Dilma Rousseff, o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), e o prefeito da cidade, Eduardo Paes (PMDB), farão a recepção ao pontífice no dia de sua chegada ao Brasil. Segundo a agenda oficial, a cerimônia de boas-vindas acontecerá no Palácio Guanabara, sede do governo fluminense. Neste local, o papa Francisco fará seu primeiro discurso no Brasil. Esta será a primeira viagem internacional do papa desde sua ascensão ao cargo, em março deste ano.

Copa - A viagem para a recepção ao papa será a primeira de Alves ao Rio desde a final da Copa das Confederações, em 30 de junho. Naquela ocasião quem se beneficiou da carona foram amigos e familiares do presidente da Câmara. Alves levou a noiva, Laurita Arruda, o irmão dela, Arturo, e sua esposa, Larissa, além de um filho e dois enteados. O Ministério Público decidiu investigar a viagem de Alves e depois as do presidente do Senado, Renan Calheiros, e do ministro da Previdência, Garibaldi Alves (PMDB).

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