24 abril 2014

Beltrame critica polícia do Rio por nota sobre suposta queda de dançarino17


abr.2014 - Douglas Rafael da Silva Pereira, 25, o DG, um dos dançarinos do programa "Esquenta", da TV Globo, foi encontrado morto dentro de uma escola na comunidade Pavão-Pavãozinho, em Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro, na terça-feira (22). A mãe do jovem denuncia que o filho foi torturado por policiais militares da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) instalada na comunidade Leia mais Reprodução/Facebook/DG Bonde da Madrugada
O secretário de Estado de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, afirmou nesta quinta-feira (24) que a Polícia Civil foi "prematura" ao informar, na terça-feira (22), que a morte do dançarino Douglas Rafael da Silva Pereira, o DG, 26, poderia estar relacionada com uma suposta queda.
"Foi prematura a atitude de quem falou que a causa da morte do Douglas foi a queda. Deve-se esperar o laudo técnico", declarou o secretário. O rapaz, que trabalhava no programa "Esquenta", da "TV Globo", foi encontrado morto na comunidade Pavão-Pavãozinho, em Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro.

Em entrevista ao programa "Encontro com Fátima Bernardes", da "TV Globo", Beltrame disse que existem "mecanismos" que podem ajudar a perícia a elucidar as circunstâncias da morte. "Esse caso não ficará impune", sentenciou.  "(...) se a munição for encontrada, deve ser encaminhada para a perícia e anexada ao inquérito", completou ele.

Reprodução
Nota da Polícia Civil, divulgada na noite de terça-feira (22), sobre a morte de DG; o teor foi desmentido pelo secretário de Segurança, José Mariano BeltrameNa noite de ontem (23), Beltrame revelou à imprensa que o jovem havia sido atingido por um disparo.  "O laudo cadavérico diz que o corpo tem perfuração de bala de fogo e que o disparo foi fatal", afirmou ele. A declaração contradisse a versão da Polícia Civil, que tratava a morte do dançarino como resultante de uma queda.
De acordo com o secretário, dez policiais militares da UPP (Unidade da Polícia Pacificadora) da comunidade serão investigados. O delegado Gilberto Ribeiro, da 13ª DP (Ipanema), informou que oito deles já foram ouvidos. Os policiais estavam em uma patrulha que participou de uma ação na última segunda-feira (21) que pode ter resultado na morte de DG.

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