31 agosto 2009

A Fidelidade das Águias

“Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.” 1 Coríntios 13.11

Quando a águia atinge um ano de idade, ela acaba com “as coisas de menino” – tem de partir, crescer, construir a sua vida. Por volta dos três anos casa-se.

A águia é um “cônjuge” fiel. Só procurará outro par se enviuvar. Jamais se junta com a parceira ou o parceiro de outra águia!

O teste para descobrir o par ideal é feito pela fêmea: ela põe o macho à prova num ritual que decorre a uma altitude entre os três mil e os cento e cinquenta metros. A fêmea ergue um pau no bico e sobe com ele a uma altitude de cerca de três mil metros. Depois deixa-o cair e observa a prontidão e destreza do macho ao mergulhar num voo picado para o apanhar. Repete este acto inúmeras vezes, até deixar cair o pau a cerca de cento e cinquenta metros do solo. O macho hábil conseguirá apanhá-lo antes de ele tocar na terra. Dessa forma a águia fêmea pretende descobrir como será o macho como pai das crias que ambos tiverem. Ela sabe que os filhotes cairão do ninho. Sabe que eles serão voadores incapazes e fracos a princípio e ela sabe também que precisará de ajuda. Um pai forte e dedicado terá então um valor inestimável para a preservação da família.

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